sábado, 26 de março de 2011

Caminho Português: A mochila!




E porque estamos a menos de 15 dias do inicio do Caminho Português, está por isso na altura de divulgar a minha lista final de equipamento. Estamos a falar de 11 a 12 dias a caminhar, já incluindo o Caminho de Finisterra, menos de metade relativamente ao tempo despendido para o Caminho Francês, pelo que irá ser necessário menos equipamento. Houve também alguns utensílios que foram liminarmente descartados, dado que nunca foram utilizados na última travessia para Santiago de Compostela. Assim sendo a minha mochila está com 7.724 gramas, já incluindo o seu peso vazia e 2 garrafas de plástico com água (0,33 cl). A mochila pesa menos de 10% do meu peso corporal que é cerca de 85 kg. Antes da partida efectuarei 2 caminhadas com todo o material, não apenas para testar o seu peso, mas também para proceder a algum ajuste que se revele necessário.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Um treino no asfalto!





No sábado passado, dia 19 de Março, pelas 09h30 da manhã juntei-me com o António Pimpão e com o Leonel Gomes (o Rosalino não pôde vir…) e de mochilas às costas levamos a cabo mais um treino de preparação para o Caminho Português que se aproxima a passos largos. Desta feita optámos por dar prioridade aos troços de alcatrão, pois cerca de 70% do Caminho Português (desde o Porto) passa por estradas de asfalto. Em véspera de entrarmos na estação da primavera, o dia não podia estar mais a preceito, talvez até calor a mais para esta altura do ano. Saímos de Nisa pela azinhaga dos Pombais e mantivemo-nos em caminho de terra batida até à Tapada dos Jogadores, depois desta entrámos na estrada asfaltada, já muito perto da Barragem do Poio, continuámos pela estrada até à Barragem de Póvoa e Meadas, onde efectuámos uma paragem de cerca de 1 hora para almoçar e aliviar um pouco as mochilas. Após o conforto dos estômagos e depois de bebermos café e o respectivo “xupito” no bar da Barragem, retomámos a nossa jornada de regresso a Nisa, mas agora pela estrada do Patalou. Nas imediações da tapada do “Cadete”, deixámos o asfalto e voltámos aos caminhos de terra batida em direcção ao “Cadete”, “D.Mariana” e “Fonte da Cal”. Chegámos a Nisa eram 16h30, com mais 28 km nas pernas e nos pés. Eu fui e cheguei um bocado debilitado, fruto de maleita da qual já me andava a ressentir há 1 ou 2 dias (muita tosse, expectoração e garganta irritada), mas insisti em ir caminhar na mesma, é claro que com o muito sol que apanhei a coisa não melhorou e até piorou, às vezes é preferível ouvir a voz da consciência e parar um pouco, se fosse hoje talvez não fosse! Mas conto com a força de Santiago Maior para no dia 9 de Abril estar totalmente restabelecido!

Fotos: António Pimpão